Quem investe em renda variável e está acompanhando o mercado, presenciou a maior baixa das ações em curto espaço de tempo. A maior desde a crise da Rússia em 1997, se não me engano. Na B3, os mais de um milhão de novos investidores certamente estão passando por um batismo de fogo, pois vinham de um bull market começado em 2016 e não sabiam o que era tendência de baixa. Benvindos à renda variável. As ações não sobem para sempre e todos sabem disso. Mas agem e investem como se não soubessem. São os vieses comportamentais que temos quando investimos. Mesmo os mais experientes, dificilmente estão incólumes a esse crash atual. Podem estar no n…
Continuar Lendo »Realizei lucro no Dólar
Em posts anteriores mencionei a necessidade de manter um seguro para o caso de alguma crise ou estresse no mercado, em contraponto à posição em renda variável. Seria uma forma de se proteger, caso haja uma crise sistêmica ou mudança completa de cenário, que afete todos os ativos. No meu caso específico, optei por manter uma parte do capital em um fundo cambial lastreado em dólar. Apliquei no referido fundo quando o dólar estava em R$ 3,85, em meados de junho/2019 e havia mantido até ontem. Devido ao aumento dos riscos tanto internos como externos, fatos acompanhados por todos no noticiário e nos portais especializados, o dólar atingiu…
Continuar Lendo »Estive afastado do blog por um tempo, mas estou de volta. Desde o último post publicado no final de junho, muita coisa ocorreu no mercado. O topo histórico do principal índice da nossa bolsa foi atingido em 106 mil pontos em julho para depois corrigir abaixo de 100 mil. O cenário já esteve melhor para a renda variável. Mesmo os juros tendo sido cortados pelo Banco Central e alcançado a mínima histórica, riscos externos fizeram todas as bolsas mundiais corrigirem, e a nossa não foi diferente. Vários ativos atingiram máximas históricas e deram oportunidade de realizar lucro. Como exemplo, podemos citar a KROT3, o BIDI4, a MGLU3 e muitos…
Continuar Lendo »Os Ciclos da Economia
A Economia de um país tem seus ciclos naturais de expansão e contração. Esses ciclos são provocados por condições internas e externas do mercado e outras variáveis macroeconômicas. Os governos têm seus instrumentos para influenciar nesses ciclos, sendo o mais importante a taxa de juros. Quando a economia demonstra aquecimento, com reflexos na inflação, o governo, representado pelo Banco Central, sobe a taxa de juros, tornando o custo do dinheiro mais alto e esfriando a atividade econômica. O contrário também é verdade: quando a economia cresce pouco ou até decresce, a queda da taxa de juros serve como estímulo para facilitar o crédito, ba…
Continuar Lendo »A Crise Pode se Agravar
No artigo " Não Haverá Recuperação sem Estímulos ", escrevi que não sairíamos dessa crise sem alguma forma de incentivo e facilitação para desatravancar a paralisia no consumo e nas vendas de uma forma geral. No citado artigo, sugeri que esses estímulos poderiam vir da liberação do FGTS, do PIS e até do FAT. No caso do FGTS, a ideia era que o trabalhador poderia ter acesso ao seu saldo, mesmo aquele das contas ativas. O Governo Temer havia liberado o saque para as contas inativas. Notícia recente divulgada no Portal G1, informa que o governo estuda liberar o FGTS e o PIS, visando estimular a economia. A liberação seria de c…
Continuar Lendo »Desde a grande crise do subprime americano em 2008, já transcorreram mais de 11 anos de relativa estabilidade na economia mundial. Olhando para o histórico de crises financeiras e a frequência em que elas ocorreram nas últimas décadas, constata-se que já estamos no lucro. As bolsas americanas têm atingido topos históricos, diante dos juros baixos por esse longo período. Mesmo o FED (Banco Central americano) tendo subido os juros até os atuais 2,25%, o incentivo para comprar riscos diante do baixo retorno em títulos, tem provocado essa excessiva alta nos ativos. O problema das dívidas soberanas não foi equacionado, especialmente a amer…
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