Em posts anteriores
mencionei a necessidade de manter um seguro para o caso de alguma crise ou
estresse no mercado, em contraponto à posição em renda variável. Seria uma
forma de se proteger, caso haja uma crise sistêmica ou mudança completa de
cenário, que afete todos os ativos.
No meu caso
específico, optei por manter uma parte do capital em um fundo cambial lastreado
em dólar. Apliquei no referido fundo quando o dólar estava em R$ 3,85, em
meados de junho/2019 e havia mantido até ontem.
Devido ao aumento
dos riscos tanto internos como externos, fatos acompanhados por todos no
noticiário e nos portais especializados, o dólar atingiu a marca de 4,15. Não
vejo a divisa muito além desse ponto, a partir do histórico recente. O maior
valor atingido nos últimos 12 meses foi próximo de R$ 4,20 em setembro/2018.
Portanto, o movimento alcançou um ponto em que há a probabilidade maior de
intervenções do Banco Central, buscando controlar a cotação.
Diante dessa maior
probabilidade de inflexão do dólar a partir desse ponto, optei por efetuar o
resgate do fundo cambial e realizar cerca de 7% líquidos. Um belo ganho em
apenas pouco mais de 70 dias.
Os ativos da
carteira continuam e, como entendo não haver mais margens para segurá-los via
dólar, a melhor alternativa no momento são opções de venda bem fora do dinheiro
(pozinhos) de ativos que tenham liquidez como PETR4, VALE3, BBAS3 etc. Nos
próximos dias buscarei algumas puts para segurar a carteira.
Se o dólar
inflexionar e retornar a valores abaixo de R$ 3,90 pode abrir possibilidade de
reaplicar uma pequena parte em fundo cambial. No momento, é isso. Boa sorte a
todos e muito cuidado nas compras. As quedas recentes podem ser oportunidades
para compra, mas podem continuar caindo e ficarem ainda mais baratas. Todo
cuidado é pouco!
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