Desde o dia 10 de fevereiro que venho divulgando no blog as ações que compõem a minha carteira, que chamarei de "Economia de Palito".
Comecei com a OI, em seguida a CIELO e por último a KROTON.

A data de entrada na Carteira é o dia anterior à da publicação do post.

No meu artigo "Montagem de uma Carteira para Curto Prazo", mencionei a quantidade máxima recomendada de 8 ativos, para que o investidor tenha como acompanhar os fatos relevantes, notícias, resultados trimestrais, bem como evitar a diluição excessiva dos lucros, pondo ativos demais na carteira. Considerando os 8 ativos e peso igual para todos, cada um deles teria uma participação de 12,5% na carteira. Como alguns ativos carregam um risco maior e por isso o peso na carteira deve ser menor, mantendo a meta de quantidade de ações na carteira, os outros poderão e terão um peso maior. É o caso da OI, cuja exposição foi de apenas 5%. Rebalanceando a participação dos outros 7 ativos, o percentual sobe para 13,5% (95% dividido por 7).
É importante fazer esse rebalanceamento da participação, considerando um valor máximo a ser alocado em ações, desde que seja adicionado à carteira um ativo com participação menor.


É possível e até provável que a entrada na carteira não seja com o lote inteiro. Sejam feitas compras graduais, caso o ativo não esteja graficamente em seu melhor ponto de entrada. Nesses casos, a participação pode ser menor, mas novas compras farão o percentual máximo ser atingido.

Considero como teto máximo de participação de um ativo, 15% do capital para renda variável, pois não é recomendável mais do que 2 ativos de alto risco, com participação de 5% cada. Os outros 6 ativos entrariam com 15% da carteira.

O capital para renda variável ainda não alocado, que chamei de "Capital a Alocar", está aplicado em renda fixa de alta liquidez, à espera das oportunidades de investimento. Essa parcela é neutra, não contribui para o resultado da carteira. Sempre terá 0% de variação no cálculo. A coluna "contribuição" representa quanto cada ativo contribuiu ponderadamente para o resultado total da carteira. Por exemplo, a KROTON, cuja variação é negativa de -6,21%, diante do peso de 13,5%, contribui apenas com -0,84% da carteira.


Explicados os critérios para composição e o peso de cada ativo, bem como a contribuição de cada um, divulgo abaixo o resultado da carteira até o momento:



Os ativos da carteira serão acompanhados e, quando entender que não justificam mais a permanência, seja porque os fundamentos que embasaram a compra não estão mais presentes, ou porque já se valorizou demais em curto espaço de tempo, alcançando uma boa rentabilidade, que justifique a realização do lucro, divulgarei aqui no blog as razões, a data da saída e o resultado da operação.

Sou adepto da máxima de que não devemos operar por dicas, mas amparados na própria convicção. Portanto, os ativos não representam recomendações de investimento, são alocações do meu portfólio, pelas razões que torno públicas por meio desse blog. Testem os argumentos, façam o próprio estudo e decidam se vale a pena a escolha.