Por que a escolha do nome "Economia de Palito" para o blog?
Essa expressão significa poupar algo insignificante e sem valor. Esse ditado nasceu do costume de alguém na cozinha acender outra boca do fogão, utilizando um palito já queimado para transferir o fogo e evitar a queima de outro palito. O valor desse palito seria irrisório e não justificaria essa atitude.

Transmutando para o universo do dinheiro, será que essa atitude seria injustificada? Embora o valor absoluto do palito seja realmente irrisório, a decisão de começar a poupar, mesmo que em pequenas quantias pode ser o fator decisivo para uma mudança de hábitos.

O primeiro passo para investir e construir patrimônio é a decisão de não gastar tudo que se ganha. Separar uma parte da sua renda mensal, adiar o consumo presente e guardar para o futuro.

Sabe aqueles gastos pequenos do dia-a-dia que nem notamos (palitinhos)? Pois são eles que podem fazer a diferença na hora de sobrar algum valor no fim do mês para poupar. Normalmente, o primeiro conselho de um consultor financeiro é pedir para você fazer uma relação das receitas e despesas da sua casa. Em seguida, começar a adotar o hábito de anotar todas as pequenas despesas diárias, como aquele sorvete que decidiu tomar no shopping,  a hora de estacionamento paga nesse passeio, o cafezinho que decidiu tomar à espera de alguém, etc. Você irá se surpreender com a quantidade gasta sem ao menos se dar conta. Quantas vezes perguntamos a nós mesmos para onde foi aquele dinheiro que sacamos há dois dias atrás e pusemos na carteira? Certamente escoou pelo ralo desses pequenos gastos diários.

Explicado o motivo do nome escolhido, esse espaço será utilizado para escrever sobre todos esses assuntos que afetam a nossa vida financeira cotidiana, relacionados às finanças pessoais, investimentos, passando por modalidades de investimento como renda fixa, renda variável (bolsa de valores) e outros assuntos do gênero.

Sempre me interessei por essa área de conhecimento. Embora minha formação seja Ciências Contábeis e tenha tudo a ver com a questão do controle de gastos, da formação de patrimônio e do hábito de poupar e investir, as disciplinas de Economia me despertaram sempre muito interesse. Os livros que atualmente tenho prazer de ler, relacionam-se a questões de economia, finanças, mercado financeiro e negócios.

Quanto à experiência em investimentos, só muito recentemente , graças à leitura e pesquisa na internet sobre outras formas de aplicar o dinheiro, pude conhecer outras maneiras de diversificar. A maioria da população brasileira não vai além da convencional caderneta de poupança, mas isso está começando a mudar. Com o surgimento de plataformas de investimentos online, como a XP, por exemplo, e também das casas de análises e de publicações sobre educação financeira, como a Empiricus, muitas pessoas tiveram a oportunidade de perceber que o seu gerente do banco não estava ali para defender os interesses do pequeno investidor, mas do banco e das metas impostas por ele.

Diante desse novo universo, outras opções vêm se popularizando como o Tesouro Direto, as LCIs, LCAs, os Fundos Imobiliários e também a Bolsa de Valores. É dentro desse novo cenário que pretendo explorar e opinar sobre tópicos diversos.

Em renda variável, na bolsa de valores, tenho experiência de apenas quatro anos e considero esse tempo como um período de aprendizado, com muitos erros e alguns acertos. Continuo aprendendo dia após dia e pretendo continuar me aprimorando para conquistar minha independência financeira.

Bem, acho que já me estendi muito para um primeiro post! Tenho ainda muitas ideias que desenvolverei nas próximas publicações.


Por enquanto é isso! Vamos começar a poupar um palitinho de cada vez?