A Wiz, empresa do ramo corretagem de seguros e serviços financeiros, é uma das ações da carteira "Economia de Palito", conforme divulgado no post "Nova Ação Adicionada (WIZS3) e Atualização da Carteira".
Em 22/03/2019, a companhia divulgou comunicado com a Proposta da Administração para destinação do lucro de
2018, a ser apreciado na Assembleia Geral Ordinária (AGO), marcada para
24/04/2019. Irá distribuir R$ 1,11 de dividendos por ação, representando 12,5%
de retorno, com base no fechamento de sexta-feira (R$ 8,85). O último "dia
com" é a própria data da AGO.
"Dia com"
é o marco em que o acionista precisa permanecer com o ativo em carteira para
ter direito ao dividendo. O dia seguinte é chamado de "data ex
dividendo", quando não há mais direito ao provento. O potencial investidor
ainda tem cerca de 1 mês para se posicionar e se beneficiar da distribuição.
A empresa irá
destinar 100% do lucro auferido de 2018 e pagará em duas parcelas, sendo 30% em
maio e 70% em novembro. Vejo como uma
oportunidade excelente, pois a empresa está sendo negociada com P/L de 8 e
EV/Ebit de apenas 4,14. Uma pechincha. Claro que quem não se posicionou até
aqui deverá pagar um pouco mais, pois esse fato foi divulgado após o fechamento
da sexta-feira. É esperado que a ação abra na segunda com possível gap de alta.
Se não ocorrer, abre possibilidade de aumentar posição para quem já estiver posicionado no ativo.
Quando publiquei o
post citado no primeiro parágrafo, esclareci o motivo do meu posicionamento em
WIZ, informei os fatores que afetam e afetarão a empresa nos próximos anos, e o
principal é a renovação do contrato de exclusividade com a Caixa Seguridade para
distribuição dos produtos no ambiente Caixa. Isso ainda não está equacionado,
mas a empresa vem se posicionando para depender menos desse evento, embora
ainda seja crucial essa renovação, cujo vencimento se dará em 2021. Há um risco
embutido nesse fato, mas o case merece um olhar além disso. Empresa com ótima
lucratividade (ROE de 105%) e margens elevadas (margem Ebit de 56%). O dividend
yield ultrapassa os 12% com o anúncio recente.
Abaixo a carteira
atualizada até 22/03/2019. Melhor performance coube à OIBR4, mesmo com a queda
recente do mercado; a WIZS3, em segundo com 10% de ganho até o momento. O pior
desempenho é da CIEL3. Ação que costuma acompanhar o fluxo do mercado e tem beta
bem alto. Beta é um indicador que mede a sensibilidade de um ativo em relação ao comportamento de uma carteira que represente o mercado. A carteira com um todo rende 0,49%, enquanto o Ibovespa no mesmo
período cai - 1,69%. O recuo do mercado deve abrir ótimas oportunidades para alocar o capital para renda variável, que deve ser realizado com muita cautela, diante do cenário de incertezas sobre o andamento da reforma da previdência.
Ativo
|
Entrada
na Carteira
|
Preço de
Entrada
|
Preço
Atual
|
Var. %
|
Peso na
Carteira
|
Retorno
para a Carteira (%)
|
OIBR4
|
08/02/2019
|
1,45
|
1,81
|
24,83%
|
5,00%
|
1,24%
|
CIEL3
|
14/02/2019
|
10,98
|
9,95
|
-9,38%
|
13,50%
|
-1,27%
|
KROT3
|
15/02/2019
|
11,60
|
10,87
|
-6,29%
|
13,50%
|
-0,85%
|
WIZS3
|
26/02/2019
|
8,04
|
8,85
|
10,07%
|
13,50%
|
1,36%
|
Capital a Alocar (Renda
Fixa)
|
-
|
-
|
0,00%
|
54,50%
|
0,00%
|
|
Carteira
|
-
|
-
|
-
|
0,49%
|
-
|
0,49%
|
IBOV
|
08/02/2019
|
95.343
|
93.735
|
-1,69%
|
-
|
-
|
2 Comments
Palito, da sua carteira a única empresa que não possuo é a Oi.
#TMJ
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