O BTG Pactual
divulgou relatório a clientes, estimando um grande potencial para as ações da
OI. Os analistas calculam um potencial de até 216% sobre o preço atual.
A análise baseia-se
no que eles chamam de opcionalidades: venda de participações societárias;
decisões favoráveis na justiça, especialmente uma que tramita no STJ, sobre
compensações de impostos como PIS/COFINS; aprovação do Projeto de Lei sobre as
Telecomunicações, que mencionei no artigo "Uma Aposta na OI"; venda
de ativos não essenciais, como redes de fibra ótica, torres, data centers;
venda de ativos imobiliários.
Além das
possibilidades apontadas pelo relatório, vejo a OI como um alvo potencial de
fusão ou aquisição, numa provável consolidação do setor.
Ainda no pregão de
ontem, as ações reagiram positivamente e subiram mais de 6%. Encaro como uma
oportunidade, embora arriscada, e por isso com uma pequena participação na
carteira.
A ação atingiu
recentemente valores superiores a R$ 1,90 e depois recuou para 1,47. Já
recuperou parte e deve continuar pelos próximos dias. A entrada na carteira foi
em 08/02/2019 ao preço de 1,45. Ainda de acordo com o relatório mencionado, o
alvo para a OI seria R$ 3,50 inicialmente e com preço-alvo final de R$ 4,59,
caso todas as opcionalidades se concretizem. Diante do alto risco que o
investimento embute, a intenção é realizar antes disso, por volta de R$ 2,40 ou
no máximo R$ 2,80.
Não estou dizendo
que devemos investir, amparados em relatórios de bancos e corretoras. Aliás,
devemos evitar pois as recomendações não estão isentas de interesses. Mas vejo
o potencial na ação e ela já fazia parte da minha carteira antes disso.
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